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Por que investir em energia solar ficou ainda melhor com a Lei 14.300?

A Lei 14.300, ou como muitos apelidaram de “taxação do Sol” que entrou em vigor a partir de 07/01/2023 causou diversos questionamentos e dúvidas em consumidores que pretendem instalar energia solar para economizar dinheiro gerando sua própria energia. Porém, viemos através desta matéria desmistificar este tema e demonstrar que a Lei não é motivo de preocupação e que investir em energia solar continua sendo um dos melhores investimentos da atualidade.

Alguns pontos devem ser abordados. O primeiro é essa denominação “taxação do Sol”, que na verdade foi colocada de forma equivocada, pois a cobrança não se dá sobre a energia do sol e sim sobre a utilização da rede de distribuição, o chamado “fio B”.

Outro fator que devemos levar em consideração chama-se simultaneidade, que nada mais é do que a energia consumida diretamente do sistema fotovoltaico, ou seja, aquela que você consome enquanto o sistema está gerando e que acaba não indo para rede da distribuidora. Este conceito é muito importante, pois a cobrança sobre o Fio B só vai incidir sobre a energia enviada para a rede da concessionaria.

Além disso, a simultaneidade varia de acordo com o seu perfil de consumo e para tornar estes conceitos ainda mais claro, trouxemos alguns exemplos. A figura 1 a seguir representa uma casa padrão, onde observamos um aumento do consumo das 06:00 às 08:00 horas, que coincide com o período em que as pessoas despertam e se organizam para ir ao trabalho e também no horário entre as 18:00 as 21:00, onde as mesmas retornam para suas casas e terminam naturalmente consumindo mais energia.

No restante do dia, entre as 08:00 às 17:00, o consumo de energia é baixo, pois as pessoas não estão em casa, restando somente o consumo dos eletrodomésticos. Contudo, é justamente nesta faixa de horário em que o seu sistema de energia solar vai gerar mais energia. Logo, como o consumo de energia desta residência não coincide com os horários de máxima geração de energia a partir do sol, pode-se dizer que esta casa possui uma baixa simultaneidade e neste caso, a maior parte da energia gerada será enviada para a rede da concessionária, incidindo a cobrança do fio B.

Figura1: Geração e consumo de uma residência padrão

Já a figura 2 representa um estabelecimento comercial, onde o consumo se mantém mais estável durante o período compreendido entre as 07:00 às 20:00 horas. Neste caso, a maior parte do consumo deste estabelecimento acontece durante o dia, onde o sistema de energia solar está gerando o máximo possível de energia.

Como maior parte do consumo coincide com o pico de geração de energia, é possível dizer que este estabelecimento possui uma alta simultaneidade, fazendo com que menos energia seja injetada na rede da concessionária e consequentemente uma menor cobrança do fio B será observada.

Figura 2: Geração e consumo de um comércio padrão

A partir destes dois exemplos ficou claro que os consumidores que possuírem uma simultaneidade mais baixa vão ter uma cobrança ligeiramente maior do que os que possuem uma simultaneidade mais alta, pois a cobrança do fio B somente irá incidir sobre o valor injetado na rede da concessionária.

Apesar disso, é importante frisar que o valor cobrado pelo fio varia para cada concessionaria, na Paraíba representa somente R$0,22725/kWh mensalmente, sendo que deste valor, em 2023 será cobrando apenas 15%, isto é, R$0,034/kWh por mês e irá aumentar anualmente 15% até 2028.

Outro aspecto importante é o que chamamos de custo de disponibilidade, que nada mais é do que uma taxa cobrada pela concessionária por disponibilizar energia na sua casa, 24 horas por dia. Para os consumidores que instalarem energia solar a partir de 07 de janeiro de 2023, esta taxa não será mais cobrada, fazendo com que haja uma redução no valor da conta de energia.

Logo, se considerarmos uma residência ou comércio monofásico com um valor médio de conta de energia de R$500,00, para Paraíba, se ele tivesse instalado energia solar antes da Lei 14.300, sua conta de energia seria em média R$60,00, pois além dos encargos e ICMS, era cobrado também a taxa de disponibilidade.

Caso este mesmo empreendimento instale energia solar a partir de 2023, sua conta de energia iria reduzir para uma média de R$50,00, pois o custo de disponibilidade deixou de ser cobrado, e os 15% do fio B representam uma parcela pequena.

Essa é uma das principais “vantagens” da Lei 14.300 em relação a legislação anterior e a depender do caso, essa vantagem pode perdurar por vários anos, a depender do perfil de consumo do cliente.

Para facilitar o entendimento sobre qual valor da conta de energia deste empreendimento, construímos um quadro comparativo com dois cenários, um com uma simultaneidade menor, na faixa de 30% e outra com uma simultaneidade maior, na faixa dos 80%, ambos analisados antes e após a nova Lei 14.300. É importante frisar que não foram considerados incrementos no valor da tarifa de energia ao longo dos anos.

Tabela 1: Comparativo nos valores da conta de energia antes e após a Lei 14.300

Deste quadro é possível verificar que em muitos casos a Lei 14.300 foi benéfica para quem pretende investir em energia solar, pois o valor pago na conta de energia foi inclusive menor se comparado com a legislação anterior.

Se considerarmos que um sistema de energia solar tem vida útil média de 25 a 30 anos, a economia gerada mensalmente iria fornecer a este consumidor um montante de mais de R$100.000,00 ao fim deste prazo, tornando inúmeras as possibilidades de investimento deste valor economizado.

Você já parou para se questionar qual o valor em dinheiro que você já pagou para as concessionarias desde que adquiriu seu imóvel ou comercio? E se você conseguisse economizar este valor “desperdiçado” mensalmente para investir em algum sonho, como reformar a casa, viajar, ter uma reserva de emergência, ou no caso dos empreendedores, contratar mais um funcionário para diminuir sua carga de trabalho, ou climatizar o ambiente para ter um local mais confortável e atrair mais clientes, ou até mesmo, fazer mais promoções, já que não vai mais ter esse custo fixo!

O investimento em energia solar, além de ser bom para o meio ambiente é muito bom para o seu bolso! Então, o que você está esperando para começar a economizar? Solicite já seu orçamento conosco e venha fazer parte da família Concentrasol.

1 comentário em “Por que investir em energia solar ficou ainda melhor com a Lei 14.300?

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